Uma mulher que não conseguia sair de Gwoza desde julho, disse para sua filha que os extremistas islâmicos estão pedindo aos moradores que saiam da cidade para não serem mortos no fogo cruzado.
Hajiya Adama disse que sua mãe contou a ela que os combatentes também libertaram mulheres jovens que eram mantidas no local contra sua vontade, dentre elas algumas que engravidaram durante o cativeiro.
Ela disse que sua mãe saiu de Gwoza na semana passada e foi para Yola, que fica no Estado vizinho de Adamawa.
Um agente de inteligência, que falou em condição de anonimato, disse que forças de segurança movimentavam-se lentamente por temer atingir civis, principalmente porque o Boko Haram está cercando Gwoza com minas terrestres. Ele confirmou que forças do Chade estão na região.
Em agosto, o Bako Haram declarou a instalação de um califado islâmico em uma região do nordeste da Nigéria. Nas últimas semanas, tropas do Chade e da Nigéria retomaram parte das cidades que eram controladas pelos extremistas, mas eles continuam a matar muitas pessoas em ataques a vilas e ações suicidas. Fonte: Associated Press..