"Há uma competição feroz entre Al Qaeda e Daesh", disse o dirigente no Fórum de Bruxelas, uma conferência de política externa.
Tendo em vista que 4 mil a 5 mil cidadãos europeus viajaram à Síria e ao Iraque para treinamento militar com grupos extremistas, Kerchove disse que o risco deles voltarem para a Europa com o objetivo de realizar ataques tem "aumentado significativamente."
Jovens europeus que não têm "contato com organizações terroristas" e se radicalizaram na prisão, online ou por propaganda extremista também são uma ameaça à segurança da Europa, afirmou o coordenador, ao mencionar os terroristas que realizaram ataques em Paris e Copenhague neste ano.
O ministro da Turquia para Assuntos Europeus, Volkan Bozkir, reconheceu que o seu país é frequentemente acusado de deixar guerrilheiros europeus entrarem na Síria para se juntar a grupos militantes. "Temos 39 milhões de turistas a cada ano, não podemos verificar todos", disse Bozkir.
Ele acrescentou, no entanto, que a Turquia já prendeu 1,2 mil pessoas e as impediu de se juntar ao Estado Islâmico, com base na inteligência compartilhada com seus parceiros internacionais. .