"Ouvimos gritarem 'meu Deus' em vários idiomas", relatou a "Paris Match" em sua versão online.
"O cenário é tão caótico que não se distingue ninguém, mas os gritos dos passageiros revelam que eles estavam perfeitamente conscientes do que ia acontecer. Quase no fim, depois de uma sacudida mais forte, os gritos se intensificam. Então, mais nada", acrescenta a "Paris Match".
Na mesma gravação, "também ouvimos, pelo menos três vezes, pancadas na porta de metal, que dão a entender que o piloto tenta abrir a porta da cabine, usando um objeto pesado", completa a revista. As gravações na caixa-preta confirmam esses relatos.
Estas afirmações são "completamente falsas", afirmou o tenente-coronel Jean-Marc Ménichini, da gendarmaria francesa. Ele disse que os telefones celulares recolhidos no local do acidente "ainda não foram explorados" pelos investigadores.
Os aparelhos devem ser enviados para análise do Instituto de Investigação Criminal em Rosny-sous-Bois, na região de Paris, segundo Ménichini. O acidente com o A320 nos Alpes franceses deixou 150 mortos, entre eles o copiloto, suspeito de ter provocado a tragédia..