O procurador de Marselha, Brice Robin, declarou que as certidões de óbito de todos que estavam a bordo da aeronave foram assinadas e entregues à companhia aérea alemã Lufthansa, controladora da empresa de baixo custo Germanwings.
Os investigadores terminaram de recolher todos os restos mortais encontrados uma semana após a queda. Como nenhum dos corpos foi encontrado intacto, a investigação levou semanas para identificar o DNA de cada um. A combinação de resultados só foi possível graças à ajuda de familiares que cederam material genético e informações como registros dentários e cirúrgicos, e tatuagens que os passageiros possuíam.
Robert Tansill Oliver, pai da vítima Robert Oliver Calvo, disse que ele e sua esposa receberam uma notificação da confirmação do DNA do filho e precisaram preencher um formulário para que os restos mortais fossem enviados à Espanha. Eles também foram convidados a ir até Paris para identificar possíveis pertences pessoais do filho.
"Eu fico feliz que eles tiveram o seu tempo. Espero que eles tenham feito o trabalho corretamente. Melhor que tenha sido feito de forma correta do que rápido", disse o pai da vítima, que planeja realizar o funeral do filho após o retorno dos restos mortais.
Segundo as investigações, o copiloto Andreas Lubitz derrubou o avião que seguia de Barcelona a Dusseldorf, mas ainda não há certeza do motivo. Investigadores dizem que Lubitz, que sofria de depressão e tinha tendências suicidas, trancou o piloto do lado de fora da cabine e jogou a aeronave em direção a uma montanha, matando todos a bordo.