"Um deles afirmou que recebeu ordens de sua unidade militar para ir à Ucrânia por três meses", indicou a OSCE, acrescentando que os dois reconheceram ter realizado outras "missões" anteriores no país vizinho. Os russos foram capturados no dia 16 de maio na linha de frente no leste da Ucrânia.
A Ucrânia acusou o capitão Evgeni Erofeiev e o sargento Alexander Alexandrov de "atividades terroristas". Ambos serão submetidos a um julgamento público.
Kiev e o Ocidente acusam a Rússia de armar os rebeldes e implantar suas tropas na zona de conflito. Moscou, entretanto, nega as acusações, admitindo a presença de "voluntários" russos, que partiram voluntariamente para apoiar os combatentes separatistas.
As autoridades ucranianas anunciaram no domingo a captura dos dois russos, feridos em combates com as forças ucranianas. Em um vídeo do interrogatório, divulgado por Kiev, os dois homens dizem pertencer à "terceira brigada das forças especiais russas, com base em Togliatti", 800 quilômetros a sudeste de Moscou.
O ministério da Defesa russo negou categoricamente na segunda-feira que eles pertencem as forças ativas, garantindo que "já não faziam parte das forças armadas russas no momento da sua captura"..