O Senado americano rejeitou na madrugada de sábado o projeto de lei que pretende acabar com a coleta indiscriminada de dados pela Agência Nacional de Segurança (NSA), uma grade derrota para o governo de Barack Obama e os defensores do fim desta polêmica prática.
A Câmara de Representantes havia aprovado o projeto por grande maioria na semana passada, com republicanos e democratas unidos no desejo de controlar a coleta por parte da NSA de dados telefônicos de milhões de americanos sem qualquer vínculo com o terrorismo.
Mas o projeto afundou no Senado, onde obteve 57 votos, quando eram necessários 60.
O Senado passou de maneira imediata a considerar uma extensão de dois meses de trechos do Ato Patriota, que deve expirar em 1 de junho, mas o projeto também não conseguiu os votos necessários.
Com os congressistas em uma tentativa de encontrar uma solução antes do recesso de uma semana do Senado, a Casa Branca fica diante da perspectiva real de que as operações de segurança nacional expirem em 1 de junho.
"Não existe plano B", admitiu o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.
"Estas são autorizações sobre as quais o Congresso deve legislar (e são) de suma importância para assegurar a proteção básica do povo americano, e que as liberdades civis básicas do povo americano estejam protegidas", disse.