Antes do acidente, Lubitz tinha marcado sete consultas médicas dentro de um mês, incluindo três consultas com um psiquiatra, disse Robin. Alguns dos médicos alegaram que Lubitz estava psicologicamente instável e outros disseram que era impróprio ele voar, mas "infelizmente essa informação não foi relatada por causa de requisitos de sigilo médico", disse o promotor.
Na Alemanha, o médico corre o risco de ser preso se divulgar informações sobre seus pacientes a qualquer pessoa, a menos que existam provas de que há intenção de cometer algum crime ou se prejudicar. A Germanwings e sua controladora, a Lufthansa, disseram que o piloto tinha passado por todos os exames médicos e que tinha sido considerado apto para voar.
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Copiloto da Germanwings ensaiou descida em voo anterior, apontam investigaçõesMédicos pediram acompanhamento psicológico do copiloto da GermanwingsUm ano após tragédia do voo da Germanwings, famílias se reúnem para homenagensRobin disse que a investigação até agora "nos permitiu confirmar, sem sombra de dúvida, que Andreas Lubitz derrubou o avião e matou as 150 pessoas intencionalmente". De acordo com os investigadores, Lubitz trancou o piloto para fora da cabine, praticou uma descida incomum e jogou o avião contra os Alpes franceses.
(Com Agência Estado e AFP)