Na França, recorrer aos serviços de uma prostituta não é ilegal, mas incitar ou organizar seu trabalho é considerado proxenetismo, e o proxenetismo é um crime.
Strauss-Kahn, que foi acusado junto a outras 13 pessoas por "proxenetismo agravado", nunca negou sua participação nestas festas, mas sempre sustentou que ignorava que as mulheres que participavam delas fossem prostitutas contratadas por seus amigos. O próprio promotor havia pedido a absolvição do ex-diretor do FMI, ao considerar que não havia provas contra ele.
A decisão judicial coloca fim a quatro anos de escândalos sexuais, como o protagonizado por ele no hotel Sofitel de Nova York em maio de 2011, que acabou com sua carreira política quando era considerado o grande favorito para chegar à presidência francesa.