"Isso certamente não torna as negociações mais fáceis", disse Nowotny à rádio austríaca ORF, acrescentando que haverá "um reencontro com a realidade".
Nowotny também revelou temer que o governo grego sofra um despertar turbulento. Segundo ele, o plebiscito da Grécia não melhorou a posição de negociação do país, uma vez que os fatos econômicos não se alteraram, e Atenas terá de fechar um acordo com seus credores, que estabelecerão certas condições, antes de voltar a receber ajuda financeira.
Em entrevista separada à agência de notícias Austrian Press Agency, Nowotny disse que é uma "pura fantasia" acreditar que o governo grego pode fechar um acordo com os credores nos próximos dois dias.
"Algo assim exige tempo. É sobre dezenas de bilhões (de euros), o que não pode ser concedido num procedimento apressado", disse Nowotny, alertando que não há tempo ilimitado para se chegar a um entendimento. Fonte: Dow Jones Newswires.