A Bolsa de Xangai abriu nesta quinta-feira em alta de quase 2%, dois dias após o Banco Central chinês (PBOC) anunciar uma redução nas taxas de juros para reativar a segunda economia do planeta.
No início do pregão, o índice composto Xangai avançava 1,73%, a 2.978,03 pontos.
A Bolsa de Shenzhen ganhava 1,64% na abertura, a 1.723,54 pontos.
Hong Kong também avançava nesta quinta-feira, com o índice Hang Seng ganhando 3,22%, a 21.758,62 pontos.
Na véspera, um funcionário do Federal Reserve (FED) americano deu a entender que não haveria elevação das taxas de juros em setembro, provocando uma importante progressão em Wall Street, após dias de agitação nos mercados envolvendo a evolução da economia chinesa.
Wall Street encerrou na quarta-feira uma série de seis pregões consecutivos em baixa, com o índice Dow Jones Industrial Average avançando 3,95%, o Nasdaq, 4,24%, e o índice ampliado S&P 500, 3,90%.
Na quarta-feira, Xangai encerrou em queda de 1,27%, a 2.927,29 unidades. Na terça-feira, havia recuado 7,63%, após perder 8,5% na segunda.
O Banco Central da China anunciou na terça um corte de 0,25% na taxa básica de juros, para 4,60%, e reduziu os encaixes compulsórios dos bancos, para estimular o crédito.
Esta última medida equivale a uma injeção de liquidez em uma economia cuja saúde é crucial tanto para os fabricantes alemães de automóveis como para os produtores brasileiros de minério de ferro ou os fabricantes franceses de leite em pó.
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