Cameron pretende estender o programa britânico de realojamento de pessoas vulneráveis, aceitar 15.000 refugiados e lançar operações militares contra os traficantes de pessoas, afirma o The Sunday Times. O primeiro-ministro também quer convencer os deputados do opositor Partido Trabalhista a apoiar os bombardeios aéreos na Síria, em uma votação prevista para o início de outubro, acrescentou o semanário.
A Grã Bretanha optou por não participar em um sistema de cotas para receber os pedidos de asilo através da União Europeia, apesar de ter sido convocada pelo bloco para uma participação que levasse a uma colaboração mais equitativa. David Cameron conseguiu neste domingo (horário local) um apoio inesperado para os ataques aéreos contra EI, do ex-arcebispo de Canterbury e chefe da Igreja Anglicana, George Carey.
"A Grã Bretanha deve ajudar a combater o EI e podem ser necessários "bombardeios aéreos", escreveu Carey no The Sunday Telegraph. Desde de 2014, uma coalizão antijihadista liderada pelos Estados Unidos bombardeia as zonas sob controle do EI na Síria e no Iraque, mas sem grande resultado.