Jornal Estado de Minas

Papa defende bispo chileno acusado de acobertar casos de pedofilia

O papa Francisco criticou os detratores do recentemente nomeado bispo de Osorno, o padre chileno Juan Barros, acusado de ter acobertado casos de abusos sexuais.

"A Igreja perdeu a liberdade ao deixar encher a cabeça por políticos que julgam um bisco sem qualquer prova depois de 20 anos sendo bispo", declarou Francisco aos fieis no Vaticano, segundo imagens difundidas no site chileno Mega TV.

A gravação foi feita por fieis que pediram uma mensagem do papa para a população de Osorno, cidade onde laicos e religiosos mostraram seu repúdio pela nomeação de Barros, questionado por seus vínculos com o sacerdote Fernando Karadima, um influente formador de bispos que o Vaticano declarou culpado por abusos sexuais ocorridos nos anos 80.

Barros nega esses questionamentos, mas sua nomeação levou um grupo de deputados a entregar uma carta de protesto ao Vaticano.

Ele pediu perdão em 2011 pelos casos de pedofilia nos quais estavam envolvidos cerca de vinte padres, cinco deles já condenados pela justiça.

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