Segundo a investigação da polícia, os dois jovens haviam tomado um coquetel de drogas antes de saírem dirigindo em alta velocidade pelas ruas. Enquanto Kyle Careford dirigia, Michael Owen fazia as imagens, que duraram cerca de dois minutos, por meio de um aparelho celular. O som alto e o diálogo alegre entre os dois viraram tragédia quando o motorista perdeu o controle da direção. Pouco antes, o amigo chegou a pedir que Kyle fosse mais devagar. Segundos depois a gravação é interrompida pela colisão. Eles morreram na hora. Veja o vídeo (imagens fortes):
A câmera fica escura, mas em seguida aparece uma imagem de estilhaços e pode-se ouvir a voz abafada de uma mulher perguntando "Você está me ouvindo?" e "Tem alguém vivo?".
Careford não tinha licença para dirigir; o carro estava segurado no nome de Owen. O limite de velocidade na via é de 30 milhas por hora (48km/h em média), mas em um estágio no vídeo, o velocímetro pode ser visto batendo a 90 mph (145 km/h), no momento em que Owen pede que o amigo reduza.
CONSCIENTIZAÇÃO
Em entrevistas a jornais da região, a mãe de Owen, Kat, afirmou que “algo de bom veio do vídeo”, já que as fortes imagens, divulgadas inclusive nas redes sociais da polícia de Sussex, podem ajudar outras pessoas a não cometerem o mesmo erro. "Nós cuidamos de nossos filhos ensinando-lhes (a distinguir) o certo do errado. Nós os guiamos e lhes damos os nossos conselhos e esperamos que eles ouçam. E uma vez que eles são adultos, esperamos que façam as escolhas certas”, lamentou.
O irmão de Careford, Zac, disse que o filme ou qualquer coisa desse tipo nunca deveria ser gravado, e muito menos assistido. “Nós, como uma família, só esperamos e rezamos para que isso se conecte com ao menos uma pessoa lá fora, jovens ou velhos, de modo que ninguém nunca tenha que experimentar a dor de perder alguém"..