Os combates nas províncias sírias de Aleppo (noroeste), Hama (centro) e Idleb (noroeste) deixaram pelo menos 120 mil deslocados desde o começo de outubro, informou a ONU nesta segunda-feira.
A porta-voz do Gabinete de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU, Vanessa Huguenin, informou que o número chegava a 50 mil na semana passada.
A maioria dos deslocados permaneceu em sua província, perto de suas localidades de origem. Mas alguns fugiram para os campos situados perto do povoado de Qah, perto da fronteira turca, acrescentou a ONU.
"As pessoas precisam de tendas de campanha, artigos básicos para o lar, comida, água e saneamento", explicou Huguenin, assegurando que os organismos humanitários continuam aumentando sua ajuda aos deslocados, dando-lhes, por exemplo, comida quente.
O conflito na Síria, que causou mais de 250.000 mortos, começou em março de 2011, depois de que o regime de Bashar al Assad reprimiu com mão de ferro manifestações pacíficas, o que se tornou uma guerra com múltiplos atores.
Um deles, a Rússia, aliada do regime, anunciou nesta segunda-feira ter atacado 94 alvos "terroristas" nas últimas 24 horas, um número recorde de bombardeios desde que começou a intervenção russa na Síria, em 30 de setembro.
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