Jornal Estado de Minas

Arqueólogos acham tumba e tesouro de guerreiro micênico no Peloponeso

Arqueólogos americanos encontraram a tumba de um guerreiro da época micênica e o grande tesouro que continha no sudoeste do Peloponeso, anunciou nesta segunda-feira o ministério grego da Cultura.

O guerreiro, que morreu há mais de 3.500 anos, era certamente uma personalidade de sua época. Os arqueólogos encontraram seus restos mortais em um caixão no palácio de Nestor, um dos reis da mitológica guerra de Troia, informou o ministério em um comunicado.

No interior do caixão havia joias em ouro, inclusive uma corrente enfeitada com pérolas, uma espada de bronze com punho de marfim e ouro, copos de prata e pentes de marfim.

Esta fortuna pré-histórica, decorada ao estilo minoico com figuras de divindades e desenhos florais e de animais - touros, leões e águias - "é a maior já encontrada em 65 anos" na Grécia continental, acrescentou o ministério.

Os arqueólogos contabilizaram mais de 1.400 peças, "cuja qualidade demonstra a influência minoica", originária de Creta, sobre a civilização micênica, que se estendeu do Peloponeso por todo o Mediterrâneo oriental durante o segundo milênio antes da era cristã, acrescentou o comunicado.

A tumba, com 2,4 metros de comprimento e 1,5 metro de largura, foi encontrada durante escavações iniciadas em maio perto de Polos, na localização do palácio de Nestor, construído entre 1.300 e 1.200 a.C. e que teve suas ruínas descobertas em 1939.

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