A Assembleia Geral das Nações Unidas elegeu nesta quarta-feira Equador, Panamá e Venezuela para integrar o Conselho de Direitos Humanos da organização, em uma votação qualificada de "vitória moral" pelo embaixador venezuelano.
Enquanto Equador e Panamá foram eleitos para um primeiro mandato a partir de janeiro de 2016, a Venezuela teve prorrogada, por três anos, sua participação no organismo da ONU, integrado por 47 estados-membros.
Panamá e Equador substituirão Brasil e Argentina, que concluem o mandato no dia 31 de dezembro.
Na votação em Nova York, Panamá recebeu 157 votos dos 193 estados-membros, Equador, 152, e Venezuela, 131.
O embaixador venezuelano junto à ONU, Rafael Ramírez, afirmou que a eleição foi uma "vitória política e moral" do governo do presidente Nicolás Maduro, alvo de denúncias da oposição por violações dos direitos humanos.
América Latina e Caribe têm oito cadeiras no Conselho de Direitos Humanos, e os demais cinco membros são Bolívia, Cuba, El Salvador, México e Paraguai.