Jornal Estado de Minas

Embaixada russa no Egito confirma que não há sobreviventes de queda de avião


Todos os passageiros do avião russo que caiu neste sábado na Península do Sinai, no Egito, com 224 pessoas a bordo (217 passageiros e 7 tripulantes) morreram na catástrofe, anunciou a embaixada da Rússia no Egito.

"Infelizmente, todos os passageiros do voo 9268 de Kogalymavia entre Sharm el-Sheikh e São Petersburgo morreram", escreveu a embaixada em suas contas nas redes sociais.

O Airbus A321 da companhia aérea russa Kogalymavia caiu neste sábado por razões ainda indeterminadas no Sinai Egípcio. A aeronave, que decolou de Sharm el-Sheikh, seguia para São Petersburgo. "Há muitos mortos, incluindo 17 crianças", informou à AFP Mahmud al-Zeinati, diretor da autoridade egípcia da aviação civil, que não soube precisar se há sobreviventes.

O governo informou que os primeiro 15 cadáveres foram retirados dos destroços do avião. O presidente russo, Vladimir Putin, expressou suas "profundas condolências" às famílias das vítimas e ordenou o envio de equipes de emergência russas para o local da queda.

O chefe de Estado "deu a ordem ao ministro das Situações de Emergência (...) Vladimir Putchov de enviar imediatamente, em acordo com as autoridades egípcias, aviões do ministério para trabalhar no local do acidente", indicou o Kremlin em um comunicado.

Os destroços da aeronave foram localizados no final da manhã em uma área montanhosa na província do Norte do Sinai, segundo anunciou o gabinete do primeiro-ministro egípcio. As equipes de resgate começaram a evacuar as "primeiras vítimas" no início desta tarde, informaram à AFP autoridades dos serviços médicos, que não indicaram o estado das pessoas.

"Os aviões do exército encontraram os destroços do avião (...) em uma região montanhosa", anunciou em um comunicado o gabinete do primeiro-ministro Chérif Ismaïl, acrescentando que 50 ambulâncias foram enviadas à região para "evacuar os feridos ou mortos" para hospitais no Cairo e Suez.

As autoridades da aviação civil perderam contato com a aeronave quando o aparelho estava a 30.000 pés de altitude (9.144 m) e após o piloto indicar um problema técnico nos equipamentos de comunicação, segundo um funcionário da autoridade de controle do espaço aéreo do Egito.Isso teria ocorrido 23 minutos depois da decolagem de Sharm el-Sheikh, de acordo com o ministério da Aviação Civil.

Em Moscou, um funcionário da agência federal russa de aviação Rosaviatsia, Sergei Izvolsky, declarou que o Airbus-321 da empresa Kogalymavia, com 217 passageiros e 7 tripulantes a bordo, decolou às 5h51 hora local de Sharm el-Sheikh, uma cidade turística no Mar Vermelho, no sul do Sinai, e estava a caminho de São Petersburgo.O Comitê de Investigação russo anunciou a abertura de uma investigação e o envio de uma equipe.

O presidente francês, François Hollande, "apresentou ao presidente Putin as condolências da França".

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