O Airbus A321 que caiu no sábado no Egito estava "em excelente estado técnico" e apenas uma "ação externa" pode explicar o acidente, assegurou nesta segunda-feira um diretor da companhia aérea Metrojet, que também excluiu erro humano. "O avião estava em excelente estado técnico", declarou durante uma coletiva de imprensa Alexandre Smirnov.
"Nós excluímos uma falha técnica ou ainda um erro de pilotagem", acrescentou, ressaltando: "a única causa possível é uma ação externa". Ele não comentou sobre que ação ou fator externo poderia ter causado a tragédia.
A aeronave da companhia Metrojet, que pertence ao transportador Kogalymavia, caiu no Sinai egípcio nas primeiras horas de sábado, 23 minutos após sua decolagem do balneário de Sharm el-Sheikh. A catástrofe aérea, a pior conhecida pela Rússia, fez 224 mortos (217 passageiros e sete tripulantes). "Tudo leva a crer que desde o início da catástrofe, a tripulação perdeu o controle total" do avião, afirmou Smirnov.
"O avião estava incontrolável, ele não voava, ele caia, e a passagem de uma situação de voo para uma situação de queda se explica aparentemente pelo fato de o avião ter sofrido danos a sua estrutura", explicou sem fornecer mais detalhes. Ele indicou ainda que os pilotos "não tentaram entrar em contato por rádio com os controladores aéreos no chão".
Investigações No domingo, o chefe dos peritos aeronáuticos envolvidos na investigação, Viktor Sorotchenko, indicou que o avião havia se partido no ar, o que explica os destroços espalhados por uma área de 20 km2.
As autoridades egípcias e russas disseram que ainda não poderiam anunciar a causa do acidente. A hipótese de um ataque permanece plausível, após a reivindicação pelo ramo egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que anunciou no sábado que havia destruído o avião em resposta aos bombardeios russos na Síria.
Desde o anúncio do desastre, todos os olhos se voltaram para a Metrojet, uma pequena companhia que freta aviões. Uma investigação foi aberta na Rússia para verificar possíveis violações dos regulamentos e buscas foram realizadas nas instalações da empresa.
"Estamos certos de que nossos aparelhos estão em bom estado de funcionamento e que o nível de nossos pilotos corresponde aos padrões internacionais, ou até mais", insistiu nesta segunda-feira a porta-voz da Metrojet, Oxana Golovina. Ela também confirmou a diminuição dos salários anunciada pouco antes pela inspeção russa do trabalho, que ela explicou pelas atuais dificuldades do mercado de aviação: "A empresa não tem nenhum problema financeiro que possa afetar a segurança".
"Nós excluímos uma falha técnica ou ainda um erro de pilotagem", acrescentou, ressaltando: "a única causa possível é uma ação externa". Ele não comentou sobre que ação ou fator externo poderia ter causado a tragédia.
A aeronave da companhia Metrojet, que pertence ao transportador Kogalymavia, caiu no Sinai egípcio nas primeiras horas de sábado, 23 minutos após sua decolagem do balneário de Sharm el-Sheikh. A catástrofe aérea, a pior conhecida pela Rússia, fez 224 mortos (217 passageiros e sete tripulantes). "Tudo leva a crer que desde o início da catástrofe, a tripulação perdeu o controle total" do avião, afirmou Smirnov.
"O avião estava incontrolável, ele não voava, ele caia, e a passagem de uma situação de voo para uma situação de queda se explica aparentemente pelo fato de o avião ter sofrido danos a sua estrutura", explicou sem fornecer mais detalhes. Ele indicou ainda que os pilotos "não tentaram entrar em contato por rádio com os controladores aéreos no chão".
Investigações No domingo, o chefe dos peritos aeronáuticos envolvidos na investigação, Viktor Sorotchenko, indicou que o avião havia se partido no ar, o que explica os destroços espalhados por uma área de 20 km2.
As autoridades egípcias e russas disseram que ainda não poderiam anunciar a causa do acidente. A hipótese de um ataque permanece plausível, após a reivindicação pelo ramo egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que anunciou no sábado que havia destruído o avião em resposta aos bombardeios russos na Síria.
Desde o anúncio do desastre, todos os olhos se voltaram para a Metrojet, uma pequena companhia que freta aviões. Uma investigação foi aberta na Rússia para verificar possíveis violações dos regulamentos e buscas foram realizadas nas instalações da empresa.
"Estamos certos de que nossos aparelhos estão em bom estado de funcionamento e que o nível de nossos pilotos corresponde aos padrões internacionais, ou até mais", insistiu nesta segunda-feira a porta-voz da Metrojet, Oxana Golovina. Ela também confirmou a diminuição dos salários anunciada pouco antes pela inspeção russa do trabalho, que ela explicou pelas atuais dificuldades do mercado de aviação: "A empresa não tem nenhum problema financeiro que possa afetar a segurança".