"Nós vamos fazer o que for preciso para trabalhar com os franceses e as nações ao redor do mundo para levar esses terroristas à Justiça, e perseguir qualquer rede terrorista que persegue nosso povo", disse Obama, em declarações na Casa Branca, pouco depois dos ataques. O presidente francês, François Hollande, afirmou que os militantes do Estado Islâmico estão por trás dos ataques e o grupo extremista assumiu a autoria neste sábado. O governo norte-americano ainda não afirmou se acredita que o grupo jihadista seja responsável pela carnificina.
Obama estava prestes a deixar Washington na tarde deste sábado para uma viagem que inclui paradas na Malásia e nas Filipinas. Ele também viajaria para Paris em duas semanas, para uma conferência do clima - embora existam dúvidas se a reunião será realizada na capital francesa, dadas questões de segurança dos líderes mundiais. Espera-se que a segurança seja extremamente reforçada na Turquia, para o encontro de dois dias em Antália, onde muitos suspeitos militantes do Estado Islâmico foram detidos recentemente.
Antes das negociações de Obama na Turquia, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, estava reunido em Viena com líderes russos, turcos e de outras nações, incluindo a Síria. Autoridades norte-americanas minimizaram as perspectivas de um avanço iminente para acabar com a guerra civil na Síria e derrotar os militantes que tiram vantagem do caos. Susan Rice, assessora de Segurança Nacional de Washington, afirmou que o objetivo era simplesmente fazer um "progresso incremental".
A primeira reunião de Obama na Turquia será com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan. Fonte: Associated Press.