Jornal Estado de Minas

Ao menos 20 estrangeiros entre mortos em Paris

Ao menos 20 estrangeiros se encontram entre as pessoas que perderam a vida nos atentados da noite de sexta-feira em Paris, informaram fontes oficiais.

A emissora de televisão RRBF, da Bélgica, noticiou a morte de dois cidadãos daquele país, citando o ministério belga de Relações Exteriores.

Sem dar maiores detalhes, um porta-voz do ministério informou que o governo belga foi informado das mortes pelas autoridades francesas.

Entre os mortos também está dois cidadãos portugueses, um residente em Paris e que trabalhava no transporte público, e outro com dupla nacionalidade francesa, .

Segundo uma fonte oficial, citada pela agência de notícias Lusa, o primeiro teria morrido nos arredores do Stade de France, ao norte da capital francesa, um dos locais que foram alvo dos mortais atentados da noite passada.

Dois romenos também morreram nos atentados, anunciou neste sábado o ministério de Relações Exteriores em Bucareste.

A informação foi confirmada pelas autoridades francesas, destacou um comunicado. O ministério não deu maiores detalhes.

Duas jovens irmãs tunisianas, de 34 e 35 anos, também morreram nos ataques, segundo o ministério das Relações Exteriores da Tunísia.

As jovens eram originárias de Menzel Bourguiba, perto de Bizerte (norte), viviam na região do Creusot (centro-leste), acrescentou a fonte.

Na noite de sexta-feira, as duas comemoravam o aniversário de uma amiga, em Paris, quando ocorreram os atentados, segundo declarações de uma fonte próxima às vítimas citada pela rádio Mosaique FM.

Cerca de 700.000 tunisianos vivem na França.

Uma estudante americana também morreu nos atentados, segundo confirmou sua universidade.

A jovem Nohemí González, de 20 anos, estudante de desenho da Universidade de Long Beach, Califórnia, estava em Paris fazendo intercâmbio, afirmou a instituição.

A embaixada dos Estados Unidos em Paris trabalha sem descanso para identificar cidadãos afetados pelos atentados, informou neste sábado o Departamento de Estado, destacando que vários americanos estão entre os feridos.

"Estamos a par de que há feridos americanos e oferecemos a eles toda a assistência consular possível", disse Mark Toner, porta-voz da diplomacia americana.

O funcionário não revelou quantos cidadãos foram afetados nem tampouco se há americanos entre os mortos nestes ataques reivindicados pelo grupo Estado Islâmico.

Além disso, figuram três chilenos, mortos no Bataclan, dois argelinos, um marroquino, dois mexicanos, e um sueco.

O Ministério brasileiro das Relações Exteriores confirmou dois brasileiros entre os feridos nos ataques. Um terceiro brasileiro também ficou ferido, mas levemente.

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