Jornal Estado de Minas

Número oficial de mortos nos atentados de Paris continua sendo 129

O balanço oficial de mortos continua sendo de 129, dado que o comunicado de Assistance-Publique Hôpitaux de Paris (AP-HP) se referia a pessoa internadas e falecidas após a realização dos dos atentados. Mais cedo, havia sido dito que três feridos haviam morrido nos hospitais, mas eles já estavam incluídos no número de 129. Ainda há 42 feridos nos serviços de reanimação.


No total, os hospitais atendem 415 pessoas, incluindo as psicologicamente traumatizadas pelos atentados.

 

Solidariedade

A série de atentados causou horror e comoção em todo o mundo e provocou mobilizações e atos de solidariedade ao povo francês. Dirigentes enviaram mensagem de apoio e os governos europeus convocaram reuniões de crise para lidar com a ameaça terrorista. Em todo o mundo, monumentos e edifícios foram iluminados de azul, branco e vermelho – as cores da bandeira francesa –, e mensagens de condolências foram colocadas com buquês de flores junto a embaixadas e outras representações do país. Em Dublin, na Irlanda, centenas de pessoas entoaram a Marselhesa, o hino nacional da França. Bandeiras tricolores foram exibidas também em Estocolmo, Londres e outras capitais europeias.

O papa Francisco condenou o massacre “desumano” em Paris e classificou os atentados da noite de sexta-feira na capital francesa como “mais um pedaço” de uma Terceira Guerra Mundial que, segundo o pontífice, está sendo travada “em partes”.

“Estou próximo ao povo da França, às famílias das vítimas, e estou rezando por todos eles”, disse. “Não há justificativa religiosa ou humana para isso”, prosseguiu Francisco. “Estou comovido e entristecido: não consigo entender.” Em comunicado oficial, o Vaticano pediu “uma resposta decisiva e solidária” a um “ataque contra toda a humanidade”. Líderes islâmicos também reagiram ao crime. O imã da mesquita Al-Azhar, instituição de grande prestígio do islã sunita, Ahmed al-Tayeb, condenou os ataques “odiosos” e apelou “o mundo inteiro a se unir contra o monstro do terrorismo”.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou “os desprezíveis ataques terroristas realizados em Paris e apresentou suas condolências às famílias das vítimas”, segundo seu porta-voz. Em declaração unânime, os 15 países-membros do Conselho de Segurança da ONU condenaram “da maneira mais firme os ataques terroristas odiosos e bárbaros” cometidos em Paris. Presidentes e primeiros-ministros usaram palavras fortes para se referir à tragédia e prometem apoiar a França em sua prometida reação no combate ao terrorismo.
A presidente Dilma Rousseff enviou mensagem ao presidente francês, François Hollande, na qual afirma: “Hoje somos todos franceses”. Neste momento de choque e tristeza, os corações e mentes dos brasileiros estão com os feridos e as famílias das vítimas fatais", disse Dilma.

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