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Alarme falso de tiros em Paris leva polícia a evacuar ruas e dispersar multidãoPolícia francesa pede ajuda da população e divulga foto de um suspeitoExistem divergências entre Rússia e Estados Unidos sobre tática para combater o EITorre Eiffel continuará fechada, mas voltará a ser iluminadaSuspeito de envolvimento nos ataques em Paris é caçado pela polícia, diz fonteFrança lança bombardeio maciço a reduto do Estado Islâmico na SíriaNo total, os hospitais atendem 415 pessoas, incluindo as psicologicamente traumatizadas pelos atentados.
Solidariedade
A série de atentados causou horror e comoção em todo o mundo e provocou mobilizações e atos de solidariedade ao povo francês. Dirigentes enviaram mensagem de apoio e os governos europeus convocaram reuniões de crise para lidar com a ameaça terrorista. Em todo o mundo, monumentos e edifícios foram iluminados de azul, branco e vermelho – as cores da bandeira francesa –, e mensagens de condolências foram colocadas com buquês de flores junto a embaixadas e outras representações do país. Em Dublin, na Irlanda, centenas de pessoas entoaram a Marselhesa, o hino nacional da França. Bandeiras tricolores foram exibidas também em Estocolmo, Londres e outras capitais europeias.
O papa Francisco condenou o massacre “desumano” em Paris e classificou os atentados da noite de sexta-feira na capital francesa como “mais um pedaço” de uma Terceira Guerra Mundial que, segundo o pontífice, está sendo travada “em partes”.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou “os desprezíveis ataques terroristas realizados em Paris e apresentou suas condolências às famílias das vítimas”, segundo seu porta-voz. Em declaração unânime, os 15 países-membros do Conselho de Segurança da ONU condenaram “da maneira mais firme os ataques terroristas odiosos e bárbaros” cometidos em Paris. Presidentes e primeiros-ministros usaram palavras fortes para se referir à tragédia e prometem apoiar a França em sua prometida reação no combate ao terrorismo.