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Estado de Minas

França e outros países europeus podem ser alvo de terrorismo nos próximos dias, diz premiê

Segundo Manuel Valls, as nações precisam estar preparadas. "Vamos viver por muito tempo esta ameaça", alertou


postado em 16/11/2015 07:20 / atualizado em 16/11/2015 08:06

Valls (centro) em visita à estação de trens Gare Du Nord neste domingo. O local foi um dos alvos dos terroristas(foto: ERIC FEFERBERG / AFP)
Valls (centro) em visita à estação de trens Gare Du Nord neste domingo. O local foi um dos alvos dos terroristas (foto: ERIC FEFERBERG / AFP)

A França precisa estar preparada para novos atentados, afirmou nesta segunda-feira o primeiro-ministro Manuel Valls, ao avisar que país ainda pode ser alvo de ataques "nos próximos dias ou nas próximas semanas".

"Vamos viver por muito tempo com esta ameaça, e precisamos estar preparados", alertou Valls em entrevista à rádio RTL, antes de explicar que os atentados de Paris, que deixaram 129 mortos na segunda-feira, foram "organizados, pensados e planificados desde a Síria". O premiê ainda disse que outros ataques terrositas estão sendo preparados, "não apenas contra a França, mas contra outros países europeus".

Bombardeio

Caças franceses lançaram 20 bombas neste domingo sobre o reduto do grupo radical Estado Islâmico em Raqa, leste da Síria, destruindo um posto de comando e um campo de treinamento, anunciou o ministério da Defesa.

"O primeiro alvo destruído era utilizado pelo Daech (acrônimo em árabe do EI) como posto de comando, centro de recrutamento jihadista e depósito de armas e munição. O segundo alvo abrigava um campo de treinamento terrorista", acrescentou o ministério em um comunicado.

Doze aeronaves, entre elas dez caças, engajaram-se simultaneamente a partir dos Emirados Árabes Unidos e da Jordânia e lançaram 20 bombas. "Planejada para os locais preliminarmente identificados durante missões de reconhecimento realizadas pela França, esta operação foi conduzida em coordenação com as forças americanas", destacou o ministério.

O EI reivindicou a autoria da série de atentados de sexta-feira à noite em Paris, que deixaram ao menos 129 mortos e 350 feridos. "É um ato de guerra cometido por um exército terrorista, o Daech, um exército jihadista", declarou o presidente francês, François Hollande, advertindo que seu país seria implacável" em todos os terrenos, tanto "interior quanto exterior".

O bombardeio deste domingo foi muito mais intenso do que as quatro operações lançadas anteriormente pela França, que mobilizaram menos caças e tinham tinham alvos mais ao sul da Síria, em Deir Ezzor.


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