A polícia belga lançou nesta segunda-feira uma nova operação com forte mobilização no bairro popular de Molenbeeck, em Bruxelas, de onde são oriundos vários dos suspeitos dos atentados de Paris, constatou a AFP.
A operação foi organizada para deter Salah Abdeslam, um suspeito-chave nos atentados, confirmou à AFP um porta-voz da procuradoria federal da Bélgica. Além disso, fontes judiciárias indicaram que cinco pessoas detidas na Bélgica como parte da investigação sobre os atentados foram libertadas, incluindo Mohamed Abdeslam, irmão de Salah.
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Entenda o porquê do ódio jihadista pela FrançaFrança e Europa fazem um minuto de silêncio pelas vítimas dos atentados de ParisFrança já fez 160 operações e prendeu 23 suspeitos desde os atentadosSalah Abdeslam, um francês nascido em Bruxelas e descrito pela imprensa belga como "o inimigo público número um", é suspeito de ter participado dos ataques de Paris com seus irmãos. A polícia federal pediu no Twitter "com insistência que a imprensa não divulgue imagens ao vivo da intervenção em Molenbeek. Para a segurança de todos!".
De fato, a transmissão de imagens ao vivo das ações policiais pode ajudar os terroristas a fugir ou responder mais eficazmente às forças de ordem, baseando-se nas imagens televisionadas. Policiais das unidades especiais cercavam um prédio de Molenbeek. Um grande perímetro de segurança foi montado, impedindo jornalistas e moradores de se aproximar do local, onde bombeiros e membros do esquadrão anti-bombas aguardavam.
Ao menos sete das detenções, somadas às revistas realizadas pelas forças de segurança belgas no fim de semana, ocorreram neste bairro.
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