A Rússia executou "um número significativo de ataques sobre Raqa nas últimas horas", reduto do grupo Estado Islâmico na região norte da Síria, anunciou uma fonte americana.
Os russos alertaram os americanos antes dos ataques que poderiam utilizar mísseis disparados de navios e bombardeiros com grande raio de ação, segundo a mesma fonte. A França também bombardeou Raqa nas últimas duas noites.
Duas semanas depois da queda de um avião russo no Sinai egípcio, que deixou 224 mortos, Moscou admitiu nesta terça-feira que um "atentado" com bomba provocou a tragédia, ao mesmo tempo que prometeu perseguir os responsáveis e intensificar os bombardeios na Síria.
"Os criminosos têm que perceber que o castigo é inevitável", disse o presidente russo Vladimir Putin.
A fonte americana afirmou que os russos informaram o centro de comando de operações aéreas da coalizão contra o Estado Islâmico, que fica no Catar, antes dos bombardeios.
Os ataques russos sobre Raqa "não afetam as operações da coalizão e não suspendemos nenhuma missão por causa deles", indicou.
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