(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Organização muçulmana pede que texto contra terrorismo seja lido em mesquitas francesas

Texto solene foi enviado às quase 2,5 mil unidades religiosas muçulmanas do país


postado em 18/11/2015 09:40 / atualizado em 18/11/2015 10:00

Mesquita de Drancy realizou cerimônia em homenagem às vítimas dos atentados de Paris(foto: LOIC VENANCE/AFP)
Mesquita de Drancy realizou cerimônia em homenagem às vítimas dos atentados de Paris (foto: LOIC VENANCE/AFP)

A organização que representa os muçulmanos da França enviará às quase 2.500 mesquitas do país um "texto solene" que condena "sem ambiguidades qualquer forma de violência ou de terrorismo" para que seja lido na oração de sexta-feira.

"Os muçulmanos da França proclamarão igualmente seu apego inquebrantável ao pacto republicano que nos une a todos, assim como aos valores da França", escreveu o Conselho Francês do Culto Muçulmano, em um comunicado, cinco dias depois dos atentados de Paris, reivindicados pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Na segunda-feira, o reitor da Grande Mesquita de Paris, Dalil Boubakeur, pediu que todos os imãs da França participassem na sexta-feira de uma "oração solene" em homenagem às vítimas dos atentados de Paris, que causaram ao menos 129 mortos.

"Faço um convite aos imãs a participarem, na sexta-feira, de uma oração solene, para manifestar nossa compaixão e compartilhar da dor das famílias", declarou Boubakeur, em uma coletiva de imprensa na Grande Mesquita de Paris.

O reitor quis expressar sua solidariedade, pesar e "repúdio diante destes atos desprezíveis que causaram vítimas absolutamente inocentes".

"Nós, muçulmanos da França, só podemos insistir em uma união nacional para rejeitarmos, juntos, essa desgraça que nos golpeia e nos ataca indistintamente", disse. "Somos todos vítimas dessa barbaridade", ressaltou.

Boubakeur, ex-presidente do Conselho Francês do Culto Muçulmano (CFCM), também pediu que repudiassem a "mistura entre os muçulmanos e pessoas que se dizem muçulmanas, mas que seria mais justo chamar de bárbaros".

Poucos minutos antes destas declarações, Dalil Boubakeur manteve, como ocorreu em toda a França, um minuto de silêncio na escadaria da mesquita, rodeado por um grupo de fiéis.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)