A França é responsável por 12% dos ataques contra o grupo Estado Islâmico que não foram realizados pelos Estados Unidos, um número que aumentará com a entrada ao combate dos porta-aviões Charles de Gaulle, estimou, nesta quarta-feira, o Pentágono.
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Estado Islâmico anuncia execução de dois reféns, um chinês e um norueguêsPremiê da Itália diz que apoia formar coalizão para derrotar Estado IslâmicoFranceses e belgas, a legião estrangeira do Estado IslâmicoTerror do Estado Islâmico vai continuar, consideram analistas"Espero que esta porcentagem aumente" com a chegada do Charles de Gaulle, acrescentou Warren. O porta-aviões francês comporta "uma capacidade de ataque significativa na coalizão" internacional, destacou o oficial.
O Charles de Gaulle partiu, nesta quarta-feira, de Toulon para o Mediterrâneo Oriental, onde se juntará à luta contra os grupos jihadistas no Iraque e Síria, multiplicando por três a capacidade militar da França na região.
As forças francesas contarão, assim, com 26 caças adicionais - 18 Rafale e 8 Super Etendard - que são transportados pelo porta-aviões, somados às 12 aeronaves atuais disponíveis no Emirados Árabes (seis Rafale) e Jordânia (seis Mirage 2000).
Paris decidiu intensificar suas operações na Síria em resposta aos atentados da semana passada na capital francesa, os piores cometidos em seu território, com 129 mortos e mais de 350 feridos, reivindicados pela organização Estado Islâmico.
Segundo estatísticas oficiais, copiladas e organizadas pela ONG britânica Airwars, a França é o terceiro país diferente dos Estados Unidos que realizou mais ataques, vindo atrás do Reino Unido e Holanda.
A campanha aérea contra o Estado Islâmico, porém, foi sustentada, até agora, essencialmente pelos Estados Unidos, que realizaram mais de 80% dos ataques, segundo o Pentágono.