A Câmara dos Deputados da França aprovou nesta quinta-feira a prorrogação por três meses do estado de emergência instaurado no país depois dos atentados violentos de 13 de novembro.
O presidente François Hollande havia solicitado a medida na madrugada de sábado, horas depois dos ataques jihadistas que deixaram 129 mortos. O projeto de lei, que será apresentado na sexta-feira ao Senado, apresenta algumas mudanças a um texto que data de 1955.
O primeiro-ministro, francês Manuel Valls, advertiu nesta quinta-feira para o risco de um atentado com "armas químicas ou bacteriológicas", ao solicitar à Assembleia Nacional a prorrogação do estado de emergência, seis dias depois dos atentados de Paris.
"Não podemos descartar nada. Eu falo certamente com todas as precauções que se impõem, mas sabemos e temos em mente. Pode existir o risco de armas químicas ou bacteriológicas", disse Valls, antes de reiterar que a França está em guerra.