Autoridades do Mali buscam três suspeitos do ataque ao hotel Radisson Blu, ocorrido na capital, Bamako, na sexta-feira. O comunicado sobre a caçada humana foi divulgado ontem por forças de segurança africanas. O atentado foi reivindicado pelo grupo extremista Al-Mourabitoun, baseado no Norte do Mali, no Deserto do Saara, em cooperação com a Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQIM). O governo decretou luto oficial de 72 horase impôs estado de emergência pelos próximos 10 dias.

“Procuramos ativamente três suspeitos que poderiam estar envolvidos no ataque de sexta-feira ao hotel Radisson”, afirmou uma fonte de segurança local. Em discurso realizado na noite de sexta-feira, Ibrahim Boubacar Keita, presidente malinês, prometeu que o “terrorismo não passará” e divulgou o número oficial de vítimas: 21 mortos, incluindo dois jihadistas que perderam a vida no ataque e sete feridos. Os dados divulgados anteriormente por uma fonte militar, havia informado 27 mortes.
O ataque ao hotel surpreendeu cidadãos de 15 nacionalidades, entre eles um israelense, uma norte-americana, seis russos e três chineses. O presidente da China, Xi Jinping, disse que seu país “vai reforçar a cooperação com a comunidade internacional para combater atividades terroristas, a fim de manter a paz mundial”, declarou.

No Norte do Camarões, na fronteira com a Nigéria, quatro mulheres-bomba se explodiram ontem, deixando ao menos seis mortos e 10 feridos. As suspeitas recaem sobre o grupo Boko Haram, considerado o mais mortífero do mundo.

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