A investigação prossegue na Bélgica para encontrar vários suspeitos, incluindo um foragido que participou nos ataques de Paris, Salah Abdeslam, afirmou o ministro belga do Interior, Jan Jambon, para quem "a vida deve continuar", apesar do alerta terrorista máximo em Bruxelas. "Está claro que a operação não terminou", disse Jambon à rádio RTBF.
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Premiê britânico oferece auxílio à França na caçada a jihadistas Hollande e Cameron visitam o Bataclan para homenagear vítimas do 13-NBélgica prende vários, mas continua no encalço de Salah Abdeslam"Vamos destruir essa organização terrorista", diz Obama sobre Estado IslâmicoCantor da banda Eagles of Death Metal homenageia vítimas do BataclanPolícia divulga foto de terceiro homem-bomba dos atentados de Paris para identificá-loO ministro não comentou as informações da imprensa de que Salah Abdeslam teria sido visto em fuga para a Alemanha, "para não perturbar a investigação".
As escolas e o metrô de Bruxelas permaneceram fechados nesta segunda-feira, mas Jambon fez um apelo para que os moradores prossigam com sua rotina. "Tomamos as medidas necessárias para garantir a segurança das pessoas. Mas a vida deve seguir em Bruxelas, a vida econômica e a vida social", disse o ministro. Bruxelas se encontra no nível máximo de alerta terrorista.
O Órgão de Coordenação para a Análise da Ameaça (OCAM), que avalia o nível de alerta, deve fazer um novo exame nesta segunda-feira e o governo decidirá pela manutenção ou não das medidas de emergência.
Das 22 operações realizadas no domingo na Bélgica, algumas aconteceram em Molenbeek-Saint-Jean, bairro considerado um viveiro de redes jihadistas.