As tensões raciais voltaram a crescer, nesta terça-feira, em duas cidades dos Estados Unidos, depois que um policial de Chicago
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Descoberta de nova espécie humana acende polêmica racial na África do SulAtirador que matou nove em igreja nos EUA queria criar "uma guerra racial"A organização Black Lives Matter Minneapolis prometeu seguir com suas manifestações diárias, protestando pela morte, por disparos de policiais, de James Clark, 24 anos, que estaria algemado quando recebeu um tiro na cabeça em 15 de novembro. "Supremacistas brancos atacaram" a passeata "em um ato de terrorismo doméstico", escreveu o grupo em sua página no Facebook. "Não nos intimidarão." Os feridos foram hospitalizados e estão fora de perigo.
Em Chicago, o prefeito pediu calma depois da divulgação de um vídeo "espantoso" que mostrava o oficial Jason Van Dyke disparando 16 vezes contra Laquan McDonald, de 17 anos. Van Dyke foi acusado, nesta terça-feira, de assassinato em primeiro grau, informou o Chicago Tribune.
É a primeira vez, em 30 anos, que um policial de Chicago é acusado de assassinato em primeiro grau por uma morte durante ação em serviço, acrescentou o jornal. "Confiamos nos policiais para que garantam nossa segurança, gerem confiança e respeitem a lei. Se violam (a lei), deverão ser responsabilizados", disse a repórteres, na noite de segunda-feira, o prefeito Rahm Emanuel.
Em outro incidente no domingo, 16 pessoas ficaram feridas em um tiroteio em Nova Orleans, durante um evento não autorizado em um bairro desta cidade da Louisiana, sul dos Estados Unidos.