O papa Francisco embarca amanhã para a capital da República Centro-Africana, a cidade de Bangui, que está devastada pela guerra civil. A viagem, confirmada na noite deste sábado, era motivo de dúvida por parte do Vaticano por razões de segurança. "Vamos tomar o avião e voar para Bangui", disse o padre Federico Lombardi. A confirmação veio no fim de um dia em que o papa honrou mártires cristãos em Uganda, reuniu-se com jovens e cumprimentou o clero local.
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Em Uganda, papa Francisco celebra os mártires e o ecumenismoPapa denuncia a 'atroz injustiça' imposta às favelas no QuêniaPapa alerta que fracasso na COP21 teria 'consequências catastróficas'Em visita à África, papa lamenta violência perpetrada em nome de DeusPapa conclama 'união na diversidade' durante visita à República Centro AfricanaPapa chega à República Centro-Africana, país devastado pela guerra civil"Eu quero ir para a África Central", disse o papa ao piloto de seu avião na última quarta-feira, de acordo com o jornal do Vaticano. "Se você não for capaz de me levar, me dê um paraquedas", brincou o pontífice.
O Vaticano tomou a rara decisão de enviar o chefe da segurança papal em uma missão especial de reconhecimento pouco antes de o papa viajar para a África. O padre Lombardi disse que o funcionário, Domenico Giani, entrou em contato várias forças para manter a ordem em Bangui. O porta-voz se recusou a fazer mais comentários sobre questões de segurança. A França tem cerca de 900 tropas em Bangui, mas diz que a responsabilidade primária pela segurança encontra-se com uma força multinacional de paz da ONU. Fonte: Dow Jones Newswires
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