O papa Francisco embarca amanhã para a capital da República Centro-Africana, a cidade de Bangui, que está devastada pela guerra civil. A viagem, confirmada na noite deste sábado, era motivo de dúvida por parte do Vaticano por razões de segurança. "Vamos tomar o avião e voar para Bangui", disse o padre Federico Lombardi. A confirmação veio no fim de um dia em que o papa honrou mártires cristãos em Uganda, reuniu-se com jovens e cumprimentou o clero local.
A República Centro-Africana é palco de uma guerra civil desde 2013. O conflito tem cada vez mais assumido um caráter religioso com os grupos armados divididos entre muçulmanos e cristãos. O bairro muçulmano de Bangui tem sido duramente atingido, sob o cerco de milícias cristãs. O papa planeja visitar uma mesquita no bairro como parte de seu esforço para promover a reconciliação, que incluirá também uma reunião com lideranças cristãs e muçulmanas.
"Eu quero ir para a África Central", disse o papa ao piloto de seu avião na última quarta-feira, de acordo com o jornal do Vaticano. "Se você não for capaz de me levar, me dê um paraquedas", brincou o pontífice. A estadia do papa no país, programada para durar pouco mais de 24 horas, será um dos casos raros em que um papa viaja para uma zona de guerra. É também a última etapa de um tour africano por três países. A primeira visita do papa ao continente começou quarta-feira, no Quênia, e depois passou por Uganda.
O Vaticano tomou a rara decisão de enviar o chefe da segurança papal em uma missão especial de reconhecimento pouco antes de o papa viajar para a África. O padre Lombardi disse que o funcionário, Domenico Giani, entrou em contato várias forças para manter a ordem em Bangui. O porta-voz se recusou a fazer mais comentários sobre questões de segurança. A França tem cerca de 900 tropas em Bangui, mas diz que a responsabilidade primária pela segurança encontra-se com uma força multinacional de paz da ONU. Fonte: Dow Jones Newswires
A República Centro-Africana é palco de uma guerra civil desde 2013. O conflito tem cada vez mais assumido um caráter religioso com os grupos armados divididos entre muçulmanos e cristãos. O bairro muçulmano de Bangui tem sido duramente atingido, sob o cerco de milícias cristãs. O papa planeja visitar uma mesquita no bairro como parte de seu esforço para promover a reconciliação, que incluirá também uma reunião com lideranças cristãs e muçulmanas.
"Eu quero ir para a África Central", disse o papa ao piloto de seu avião na última quarta-feira, de acordo com o jornal do Vaticano. "Se você não for capaz de me levar, me dê um paraquedas", brincou o pontífice. A estadia do papa no país, programada para durar pouco mais de 24 horas, será um dos casos raros em que um papa viaja para uma zona de guerra. É também a última etapa de um tour africano por três países. A primeira visita do papa ao continente começou quarta-feira, no Quênia, e depois passou por Uganda.
O Vaticano tomou a rara decisão de enviar o chefe da segurança papal em uma missão especial de reconhecimento pouco antes de o papa viajar para a África. O padre Lombardi disse que o funcionário, Domenico Giani, entrou em contato várias forças para manter a ordem em Bangui. O porta-voz se recusou a fazer mais comentários sobre questões de segurança. A França tem cerca de 900 tropas em Bangui, mas diz que a responsabilidade primária pela segurança encontra-se com uma força multinacional de paz da ONU. Fonte: Dow Jones Newswires