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Estado de Minas

Autoridade religiosa egípcia critica proposta "racista" de Trump sobre muçulmanos


postado em 08/12/2015 08:16

A proposta do republicano Donald Trump de proibir a entrada nos Estados Unidos dos muçulmanos é "racista" e serve apenas para aumentar a tensão entre as comunidades, afirmou a principal autoridade religiosa do Egito.

O magnata, favorito na disputa das primárias republicanas nos Estados Unidos, defendeu na segunda-feira o fechamento "total" das fronteiras dos Estados Unidos aos muçulmanos porque, afirmou, muitos deles apoiam a ideia da jihad.

A Dar al-Iftaa "denuncia estes comentários extremistas e racistas", destaca um comunicado divulgado por este organismo oficial de ulemás liderado pelo grande mufti do Egito, uma instituição que a cada ano publica dezenas de milhares de opiniões jurídicas e consultas que influenciam a vida diária do país. Os textos, no entanto, não têm caráter legal.

"Esta visão hostil ao islã e aos muçulmanos aumentará as tensões dentro da sociedade americana, levará ao conflito e dará oportunidades aos extremistas de todo tipo para realizar seus atos criminosos", advertiu.

"É injusto querer castigar todos os muçulmanos por causa de um grupo de extremistas, não se pode acusar uma religião ou um país de ser a fonte do extremismo e do terrorismo", conclui a instituição, que faz um apelo aos americanos para que rejeitem as declarações de Trump.


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