O magnata Donald Trump anunciou nesta quinta-feira que suspenderá sua viagem a Israel, marcada para o fim de dezembro, mas prometeu retornar a este país depois que se tornar "presidente dos Estados Unidos".
O polêmico aspirante presidencial republicano, que enfrenta duras críticas no mundo por sua proposta de proibir a entrada de muçulmanos nos Estados Unidos, iria se reunir com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, no dia 28 de dezembro.
Apesar do gabinete de Netanyahu ter informado que o premier "rejeita" as declarações de Trump, indicou que a reunião estava de acordo com a prática do chefe de Governo de receber os candidatos que visitam Israel.
"Decidi adiar minha viagem a Israel e programar meu encontro com Netanyahu para uma data posterior, depois que eu me tornar o presidente dos EUA", escreveu Trump no Twitter.
Os candidatos à presidência americana geralmente visitam Israel durante a campanha como parte dos esforços para destacar suas credenciais na política externa.
Além disso, Netanyahu regularmente expressa apoio aos republicanos nos Estados Unidos. Um apoio veemente a Israel é um tema crucial para o partido.
A programada visita de Trump a Israel havia provocado muitas críticas em Israel, com muitos parlamentares contrários à viagem depois das declarações polêmicas do empresário.
Trump fez a proposta de proibir a entrada dos muçulmanos uma semana depois do tiroteio na Califórnia, executado por um casal muçulmano radicalizado, que matou 14 pessoas.
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