As fortes inundações no Paraguai elevaram a 140.000 o número de desabrigados, dos quais pelo menos 90.000 nas regiões ribeirinhas próximas a Assunção, devido às chuvas torrenciais, informou neste domingo a Secretaria de Emergência Nacional. "O rio (Paraguai) está perto dos 8 metros. Nem as piores previsões indicavam que em dezembro podíamos chegar a estes níveis no rio Paraguai", disse a jornalistas Julián Báez, titular da Direção de Meteorologia e Hidrologia.
Báez admitiu que o rio Paraguai baixou 3 cm nas margens de Assunção apesar das chuvas. No entanto, os prognósticos são de mais chuvas para os próximos cinco dias.
O técnico lembrou que a inundação máxima de 32 anos atrás teve como antecedentes chuvas torrenciais. "Os prognósticos climáticos com que contamos hoje estão muito condicionados pelo fenômeno El Niño", reforçou Báez, observando que as inundações se relacionam diretamente com o excesso de chuvas.
"Ainda há muita vazão, água acima, e tudo isso precisa drenar até Assunção", explicou Báez ao jornal Ultima Hora. O rio Paraguai registrou um aumento de 7 centímetros nas últimas 24 horas, reportaram autoridades em hidrologia.
Além de Assunção, outros sete departamentos (estados) foram declarações em situação de emergência devido ao transbordamento de rios e riachos. Os especialistas esperam a normalização do nível do rio no final do mês de março.
As chuvas incessantes e as consequentes inundações provocadas pelas cheias de rios fronteiriços deixaram nos últimos dias mais de 170 mil desabrigados em Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai.
O pico de 9 metros de cheia do rio data de 1983, quando as águas alagaram o porto de Assunção e inundaram as principais ruas do centro da capital. O governo determinou que os 7.000 moradores da cidade de Alberdi, 130 km ao sul, deixem a localidade devido a fissuras no muro de contenção, que poderia provocar uma tragédia.
Se as chuvas continuarem no norte, na região do Pantanal, as cheias podem chegar aos níveis de 1983, segundo Báez. As inundações são acompanhadas de chuvas torrenciais, que neste fim de semana deixaram quatro mortos, esmagados na queda de árvores na região metropolitana de Assunção.Báez admitiu que o rio Paraguai baixou 3 cm nas margens de Assunção apesar das chuvas. No entanto, os prognósticos são de mais chuvas para os próximos cinco dias.
O técnico lembrou que a inundação máxima de 32 anos atrás teve como antecedentes chuvas torrenciais. "Os prognósticos climáticos com que contamos hoje estão muito condicionados pelo fenômeno El Niño", reforçou Báez, observando que as inundações se relacionam diretamente com o excesso de chuvas.
"Ainda há muita vazão, água acima, e tudo isso precisa drenar até Assunção", explicou Báez ao jornal Ultima Hora. O rio Paraguai registrou um aumento de 7 centímetros nas últimas 24 horas, reportaram autoridades em hidrologia.
Além de Assunção, outros sete departamentos (estados) foram declarações em situação de emergência devido ao transbordamento de rios e riachos. Os especialistas esperam a normalização do nível do rio no final do mês de março.
As chuvas incessantes e as consequentes inundações provocadas pelas cheias de rios fronteiriços deixaram nos últimos dias mais de 170 mil desabrigados em Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai.