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Estado de Minas

Oitavo membro de ataques em Paris combateu na Síria


postado em 15/01/2016 10:10

Chakib Akrouh, o belga-marroquino de 25 anos identificado como um dos jihadistas dos atentados de 13 de novembro em Paris, partiu para combater na Síria no início de 2013 onde se juntou ao grupo Estado Islâmico (EI), indicou nesta sexta-feira a procuradoria federal belga.

Em um comunicado, a justiça belga confirmou a identidade de Chakib Akrouh, o homem-bomba que se explodiu cinco dias depois dos ataques em um apartamento em Saint-Denis (norte de Paris).

Originário do bairro de Molenbeek, em Bruxelas, Chakib Akrouh tinha sido condenado à revelia a cinco anos de prisão pelo Tribunal Penal de Bruxelas em 29 de julho de 2015 por ter "participado nas atividades de um grupo terrorista entre 30 de novembro de 2012 e 15 de fevereiro 2015", segundo o comunicado.

Neste mesmo julgamento de uma grande rede jihadista síria, Abdelhamid Abaaoud, o suposto organizador dos atentados em Paris, foi condenado a 20 anos de prisão.

Segundo a procuradoria belga, Chakib Akrouh, partiu em 4 de janeiro de 2013 do aeroporto de Bruxelas-Zaventem para a Turquia, após ter reservado uma passagem de ida para Istambul.

"A investigação constatou a sua presença na Síria desde janeiro de 2013, onde se juntou ao katiba (unidade de combate) Al-Muhajirin, em seguida, ao Estado Islâmico no Iraque e do Levante (EIIL)", o ex-nome do EI, de acordo com o comunicado.

A procuradoria de Paris informou na quinta-feira que o jihadista foi identificado por comparação "entre o perfil de DNA extraído do jihadistas", que morreu durante a operação policial realizada em 18 de novembro nos subúrbios de Paris "com o da mãe de Chakib Akrouh".

"Foram colhidas amostras de DNA da mãe do envolvido em 17 de dezembro de 2015 e comparando-a com as amostras de DNA retiradas do local da explosão em St. Denis confirmamos a identidade de Chakib Akrouh, nascido em 27 de agosto de 1990 em Berchem-Sainte-Agathe (uma comuna de Bruxelas), de nacionalidade belga", indicou a procuradoria de Bruxelas.

Akrouh morreu na companhia de Abdelhamid Abaaoud, belgo-marroquino também de Molenbeek, e a prima deste último, durante a operação da polícia em um apartamento em Saint-Denis.

Ele também foi identificado por meio de fotografias tiradas na noite dos ataques em Paris.

"A análise das fotos da pessoa vista ao lado de Abdelhamid Abbaoud no metro de Paris, em 13 de novembro de 2015 às 22h14, após os ataques em Paris, permitiu que os investigadores da Polícia Federal Judicial ligassem, em 17 de dezembro 2015, ao nome de Chakib Akrouh",explica o comunicado belga.


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