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Estado de Minas

EUA orientam grávidas a não viajarem ao Brasil por causa do Zika vírus

Centros de Controle e Prevenção de Doenças americano recomendaram mulheres a adiarem passagens para para 14 países da América Latina


postado em 15/01/2016 23:37 / atualizado em 15/01/2016 23:58

Vírus é transmitido pelo Aedes aegypt, que se desenvolve em locais propícios ao acúmulo de água(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Vírus é transmitido pelo Aedes aegypt, que se desenvolve em locais propícios ao acúmulo de água (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos emitiram um alerta nesta sexta-feira recomendando que mulheres grávidas adiem viagens ao Brasil e outros 13 países da América Latina onde o Zika vírus está circulando.

A agência de saúde pública dos EUA também instou mulheres em idade fértil que estão tentando engravidar a consultar um médico antes de viajar para os países latino-americanos, além de tomarem medidas de prevenção contra a picada de mosquitos durante as viagens.

Zika vírus atinge nove países da América Latina


O zika vírus chegou à América há menos de dois anos e já atinge nove países do continente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O rápido avanço está registrado no alerta mundial para as infecções divulgado na terça. Ao todo, 22 países no mundo já relataram casos desse "primo" da dengue. Segundo o relatório, até fevereiro de 2014 não havia nenhum caso confirmado de infecção pelo vírus nas Américas.

Brasil registra três mortes por chikungunya


O Brasil registrou as primeiras mortes por chikungunya desde que o vírus foi identificado no Brasil, em 2014. Foram três casos. Dois registrados na Bahia e um, em Sergipe. Todos os pacientes tinham idade avançada (85,83 e 75 anos) e traziam histórico de doenças crônicas.

Além dos óbitos, boletim divulgado nesta sexta-feira, pelo Ministério da Saúde traz outro sinal de alerta: o número da doença praticamente duplicou em três meses e os casos já chegam ao Sudeste. Até o fim de setembro, haviam sido contabilizadas 12.691 infecções. No relatório mais recente, foram informados 20.661 casos, um aumento de 62%.

 


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