(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Recrutados para o Estado Islâmico são obrigados a cometer crimes contra gays

Os ataques - que teriam ocorrido no segundo semestre de 2015 - serviram para demonstrar que os recrutas eram 'bons jihadistas' e 'corajosos o suficiente' para combaterem na Síria


postado em 26/02/2016 09:45 / atualizado em 26/02/2016 09:59

As pessoas que vêm à Europa recrutar integrantes para combater junto ao Estado Islâmico (EI) obrigam os candidatos a atacar homossexuais, para demonstrar sua capacidade de lutar na Síria. A informação é da agência de notícias EFE, que cita o tablóide belga Het Nieuwsblad.

A denúncia foi feita por um combatente jihadista preso pela Justiça da Bélgica e os ataques – que teriam ocorrido no segundo semestre de 2015 – serviram para demonstrar que os recrutas eram 'bons jihadistas' e 'corajosos o suficiente' para combaterem na Síria.


O menor detido confessou à Justiça belga ter cometido seis ataques contra homossexuais, juntamente com outros candidatos a se juntarem ao EI, acrescentando que se não tivesse sido preso, “provavelmente estaria agora na Síria”.

Os atacantes percorriam os bairros gays de Bruxelas e atraiam as vítimas, indo com elas para casa, onde as maltratavam até revelarem onde tinham dinheiro e outros objetos de valor.

Segundo um dos investigadores, os ataques também serviam para arrecadar fundos aos combatentes na Síria. O suspeito dos atentados de Paris em novembro, que ainda está foragido, Salah Abdeslam, foi visto em bares frequentados por homossexuais dias antes dos ataques.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)