Bélgica foi atingida por atentados 'cegos, violentos e covardes', afirma premiê

Explosões no aeroporto internacional e estação de metrô de Bruxelas deixou ao menos 21 mortos e elevou o alerta contra o terror na Europa

AFP

O premiê belga Charles Michel (Centro) em pronunciamento após os atentados terroristas de Bruxelas. Explosões acontecem quatro dias após a prisão de Saleh Abdeslam, considerado mentor dos atentados de Paris - Foto: AFP / BELGA / Nicolas Maeterlinck

O primeiro-ministro belga, Charles Michel, condenou nesta terça-feira os "atentados cegos, violentos e covardes" que aconteceram em Bruxelas, no aeroporto internacional e em uma estação de metrô do distrito europeu da capital. "Temíamos um atentado terrorista e aconteceu", afirmou Michel em uma entrevista coletiva, na qual pediu à população "tranquilidade e solidariedade".

Os atentados deixaram "muitos mortos, muitos feridos graves", completou, sem anunciar um balanço preciso. Ao menos 21 pessoas morreram, segundo o corpo de bombeiros. "É um momento trágico, um momento negro para o reino", afirmou o chefe de Governo.

Ao menos três explosões abalaram nesta terça-feira a capital belga. Duas aconteceram no hall de embarque do aeroporto internacional de Bruxelas. Uma delas teria sido provocada por um "homem-bomba"", informou o procurador-geral federal da Bélgica, Frederic Van Leeuw.


Outra explosão aconteceu no metrô de Bruxelas, na estação Maalbeek, no distrito europeu. As explosões desta terça-feira acontecem após a detenção na sexta-feira em Bruxelas de Saleh Abdeslam, principal suspeito dos ataques terroristas de Paris em novembro, após quatro meses de uma operação de busca e captura.

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