Centenas de pessoas se reuniram na Place de la Bourse (Praça da Bolsa), convertida em um memorial improvisado, onde houve aplausos ao fim do minuto de silêncio.
Na sede da Comissão Europeia, vários líderes europeus, encabeçados pelo primeiro-ministro belga Charles Michel, também prestaram uma homenagem aos mortos.
Os atentados coordenados no aeroporto e no metrô de Bruxelas ocorridos na terça-feira, 22, deixaram ao menos 34 mortos e 200 feridos. Este é um novo ataque reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico no coração da Europa, onde as autoridades lançaram uma caçada humana aos atacantes sobreviventes.
Duas explosões aconteceram na área de embarque do aeroporto internacional de Zaventem, a nordeste da capital belga, com um balanço provisório de pelo menos 14 mortos e 96 feridos, segundo o corpo de bombeiros.
Cerca de uma hora depois, outra explosão no metrô de Bruxelas, na estação Maalbeek, em pleno coração do bairro europeu, deixou "provavelmente 20 mortos e 106 feridos", afirmou o prefeito da cidade, Yvan Mayeur, em uma entrevista coletiva.
As autoridades encontraram, ainda, uma terceira bomba que não explodiu no aeroporto. O artefato foi destruído em uma explosão controlada. "Temíamos um atentado terrorista e aconteceu", afirmou o primeiro-ministro Charles Michel em uma entrevista coletiva, na qual pediu à população "tranquilidade e solidariedade". Michel chamou os atentados de "cegos, violentos e covardes", que deixaram "muitos mortos, muitos feridos graves". .