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Estado de Minas

Polícia da Bélgica detém mais suspeitos por ataques de Bruxelas


postado em 25/03/2016 09:13

Bruxelas, 25 (AE) - A polícia da Bélgica realizou operações ao longo da noite de quinta-feira e da manhã desta sexta-feira, com a prisão de várias pessoas, disse um porta-voz da promotoria federal. Além disso, continuam as buscas por pelo menos um homem que teria participado da ação terrorista da terça-feira.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, chegou a Bruxelas para prestar as condolências dos Estados Unidos, após os ataques coordenados contra o aeroporto internacional e uma estação de metrô de Bruxelas que deixaram pelo menos 31 mortos e mais de 300 feridos. Kerry se reuniu com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, para discutir o esforço conjunto entre a União Europeia e os EUA para derrotar o Estado Islâmico na Síria. Além disso, Kerry se encontra com o primeiro-ministro belga, Charles Michel, e o ministro das Relações Exteriores do país, Didier Reynders.

Os ataques em Bruxelas mostraram debilidades da Bélgica para monitorar potenciais ameaças terroristas e estabelecer uma coordenação com outros países, entre eles a Turquia. Anteriormente, autoridades turcas teriam enviado de volta para a UE um dos autores do ataque ao aeroporto.

Porta-voz da promotoria, Eric Van der Sypt não quis dar detalhes sobre as operações mais recentes ou sobre os detidos. No fim da quinta-feira, a polícia belga prendeu seis pessoas, durante várias buscas em Bruxelas.

Kerry e Juncker também trataram da necessidade de acelerar o acordo de livre-comércio entre os EUA e a UE, segundo um funcionário presente.

A polícia belga ainda busca pelo menos um suspeito, um homem não identificado que segundo investigadores deixou uma grande mala com explosivos no hall do check-in do aeroporto, antes de deixar o local. Esses explosivos, porém, não detonaram e isso evitou que houvesse ainda mais mortes, segundo as autoridades.

Pelo menos dois dos suicidas de Bruxelas eram procurados por supostos vínculos com os ataques terroristas de novembro em Paris. Fonte: Dow Jones Newswires.


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