Procuradores disseram que os membros do grupo, chamado de "Minerat Youth" (Juventude de Minarete, em tradução livre), é formado por pessoas nascidas nos Emirados Árabes Unidos e também por estrangeiros. Os nomes e as nacionalidades de todos os envolvidos, no entanto, não foram reveladas pelas autoridades.
O grupo também é acusado de formar comitês para recrutar jovens e de tentar assassinar altos funcionários do governo. Segundo a agência de notícias estatal WAM, além dos 11 condenados a prisão perpétua, dois foram condenados a 15 anos de prisão; 13, a 10 anos; seis, a três anos; dois, a cinco anos; e quatro, a seis meses de prisão. Outros sete foram absolvidos.
O julgamento, realizado em agosto, foi fechado para o público e para a imprensa. Segundo o jornal The National, baseado em Abu Dhabi, apenas dois dos condenados se declararam culpados. O jornal também informou, neste domingo, que o líder do grupo, Khalid Abdulla Kalanta, tinha sido um pregador em uma mesquita em Dubai, onde promovia e encorajava o extremismo.
Os Emirados Árabes Unidos fazem parte da coalizão liderada pelos Estados Unidos que realiza ataques aéreos contra extremistas do grupo Estado Islâmico, que ocupa regiões na Síria e no Iraque. Fonte: Associated Press..