A cantora irlandesa Sinead O'Connor foi encontrada a salvo nesta segunda-feira no subúrbio de Chicago, um dia após seu desaparecimento durante um passeio de bicicleta levantando temores sobre sua segurança, disse a polícia.

O'Connor "foi localizada em segurança e não está mais na lista de pessoas desaparecidas/em perigo," disse Eric Peterson, porta-voz da polícia de Wilmette, Illinois.

A polícia não comentou onde a cantora foi encontrada, mas o jornal local Wilmette Beacon afirmou que ela teria ficado por várias semanas na casa de amigos no subúrbio.

A cantora "teria deixado a área de Wilmette para um passeio de bicicleta ontem (domingo) às 8H00 de Brasília (6H00 locais) e não retornou", informou em um comunicado.

Sem dar maiores informações, o departamento de polícia anunciou ter recebido o telefonema de alguém que parecia preocupado e disse ter visto a cantora de 49 anos andando de bicicleta.

A assessoria da cantora não respondeu aos pedidos da AFP para comentar o assunto.

O'Connor, que sempre foi conhecida por suas manifestações contundentes, recentemente publicou em seu Facebook diversas mensagens preocupantes.

Em sua mais recente postagem, O'Connor parecia estar pedindo ao seu filho para ir ao tribunal na terça-feira para assumir a custódia de seu irmão.

No ano passado, ela insinuou em seu Facebook que teria tentado se matar por overdose.

Ainda não está claro porque O'Connor estava nos Estados Unidos, mas ela falou recentemente que planejava protestar na Carolina do Norte, uma provável referência à lei do estado americano do sul que restringe os direitos das pessoas transgênero.

O'Connor escreveu recentemente que o comediante Arsenio Hall havia fornecido drogas por décadas para o falecido ícone do pop Prince, levando Hall a expressar sua indignação e processá-la por difamação.

Prince, que morreu em 21 de abril desse ano, escreveu a música mais conhecida de O'Connor, a balada "Nothing Compares 2 You".

O'Connor foi aclamada pela crítica por sua assombrosa voz, mas se envolvia em polêmicas com frequência.

Ela disse ter sofrido abusos na infância e vociferava críticas à Igreja Católica por não fazer mais para proteger os menores.

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