30 de julho de 2015: Jerusalém
Um judeu ultra-ortodoxo, Yishaï Shlissel, infiltra-se em uma parada do orgulho gay e ataca alguns participantes, ferindo seis pessoas com uma faca, incluindo Shira Banki, de 16 anos. A jovem não resistiu aos ferimentos.
O agressor já havia ferido três pessoas na parada gay de Jerusalém em 2005 e cumpriu uma pena de dez anos de prisão por este ataque.
1º de outubro de 2009: Tel Aviv
Um jovem e uma adolescente foram mortos por uma pessoa mascarada que atira, com uma arma automáticas, contra um grupo de jovens que estava em um centro de aconselhamento para homossexuais, localizado no centro da cidade.
Uma dúzia de pessoas ficaram feridas, incluindo três em estado grave.
22 de setembro de 2000: Roanoke (Estados Unidos)
Ronald Gay, de 53 anos, vai a um bar gay em Roanoke, no estado da Virgínia, e mata um homem. Seis outras pessoas ficam feridas.
Após sua prisão, o assassino declara à polícia que queria "se livrar das bichas", ecplicando que não tolerava mais os comentários a respeito de se sobrenome.
30 de abril de 1999: Londres
Uma bomba explode no "Admiral Duncan", um pub de Soho frequentado pela comunidade gay de Londres. O ataque, o terceiro de uma série de atentados racistas e homofóbicos, matou três pessoas, incluindo uma mulher grávida, e feriu 65 outras.
Na semana anterior, duas bombas explodiram em um mercado em Brixton e no bairro de Brick Lane, fazendo um total de 52 feridos.
O autor dos ataques, David Copeland, um técnico de 23 anos descrito como um neo-nazista durante o seu julgamento, disse que queria começar uma "guerra racial" no Reino Unido.
18 de novembro de 1980: Nova York
Ronald Crumpley atira em dois bares gays de Greenwich Village, matando duas pessoas e ferindo outras seis.
O homem, considerado irresponsável mentalmente e internado após seu julgamento, afirma acreditar que os homossexuais são agentes do diabo tentando "roubar sua alma".
24 de jun de 1973: Nova Orleans
Um incêndio criminoso destrói em menos de 20 minutos o Upstairs Lounge, um bar gay no bairro francês da cidade, matando 32 pessoas, em sua maioria homens homossexuais, e ferindo dezenas de outras.
Antes do massacre de Orlando, este era o ataque mais mortal contra a comunidade LGBT.
Na época, a tragédia recebeu pouca atenção da imprensa e das autoridades e o arcebispo de Nova Orleans se absteve de fornecer o apoio da igreja às vítimas..