Orlando, Estados Unidos - A tragédia no complexo da Disney é o mais recente horror que abate a 'cidade das férias' na Flórida, que já sofre com o massacre de domingo em uma boate gay onde 49 pessoas foram mortas - o maior tiroteio em massa na história americana. O Walt Disney World informou ter fechado todas as praias e marinas de seus resorts na Flórida por precaução depois do acidente - o primeiro mortal em seus 45 anos.
A criança de dois anos - que foi atacada por um jacaré na noite de terça-feira - fazia parte de uma família de cinco pessoas, originários do estado de Nebraska, no meio-oeste dos Estados Unidos, e estavam aproveitando o dia à beira do lago artificial. O 'Grand Floridian' faz parte do enorme complexo de resorts da Disney, que inclui diversos parques temáticos, parques aquáticos, hotéis e pistas de golfe. "Todos aqui do Walt Disney World Resort estão devastados por esse trágico acidente", disse a executiva de comunicações, Jacquee Wahler, no início do dia. "Estamos dando auxílio à família e fazendo tudo o que podemos para ajudar no cumprimento da lei", ressaltou. "A Disney tem um sistema de gestão da vida selvagem ativo e eles têm trabalhado diligentemente para garantir que seus hóspedes não sejam indevidamente expostos à vida selvagem aqui nesta área", acrescentou.
Aligátores são comuns na Flórida, onde podem ser encontrados em água doce ao longo do estado, afirmou aos repórteres Nick Wiley, do serviço de peixes e animais selvagens da Flórida. Entretanto, é muito raro um aligátor atacar um humano, disse Wiley. Antes do acidente, ocorreram apenas 22 mortes por mordidas de aligátores que não foram provocados na Flórida desde 1948, de acordo com o serviço de peixes e vida selvagem.
Dias "horríveis" para Orlando
Dois dias antes do massacre na boate Pulse, na madrugada de domingo, a cantora Christina Grimmie, ex-participante do popular programa de TV "The Voice", levou um tiro e morreu no 'Orlando's Plaza Live Theater' durante encontro com os fãs. O atirador se matou depois. "Os últimos três ou quatro dias foram horríveis para nossa comunidade", disse a prefeita do condado de Orange, Teresa Jacobs, nesta quarta-feira, enquanto falava sobre a mais recente crise da cidade - a do menino desaparecido. "Eu não posso compreender, eu não posso compreender como está sendo isso para um pai", disse Jacobs, que tem um filho de 20 anos..