No domingo, a cidade foi palco de um atentado que deixou 50 mortos, entre eles o atirador, na boate gay Pulse. O crime chocou o país e causou comoção na comunidade internacional.
Pouco depois de se reunir com familiares das vítimas, Obama convocou os congressistas a que respondam "à altura" e votem a favor de propostas limitando a venda de armas no país. Hoje, Obama prestou uma homenagem aos 49 "inocentes" mortos na boate Pulse e evocou a dor "indescritível" das famílias. "Essas famílias são parte da família americana", disse Obama, acrescentando que "nossos corações também estão destroçados".
O massacre reviveu o debate sobre a venda controlada de armas de fogo, que opõe republicanos e democratas. O assassino, que foi alvo no passado de investigações por supostas ligações com redes extremistas, comprou as armas utilizadas no ataque, um fuzil e uma pistola, legalmente.
PEQUENA VITÓRIA
A este respeito, os democratas obtiveram uma pequena vitória ao conseguir, após 14 horas de obstrução parlamentar, fazer avançar um projeto de lei limitando o acesso a armas de suspeitos de terrorismo. O texto deverá agora ser examinado no Senado. Mas isso não garante sua adoção, uma vez que uma medida semelhante falhou em dezembro na câmara alta, onde a maioria republicana votou contra.
O texto prevê proibir pessoas que estão em uma lista de vigilância terrorista ou em uma lista de exclusão de voo de comprar armas de fogo. O jornal Boston Globe publicou nesta quinta-feira em sua capa uma imagem impressionante de um fuzil sobre o qual escreveu "paremos com isso".