Em entrevista à rede de TV Univisión nessa terça-feira, um latino-americano, que preferiu não revelar seu nome e usou um disfarce para não ser identificado durante as declarações, afirmou que mantinha uma relação com o autor do massacre em Orlando, Omar Seddique Mateen. Segundo ele, o atirador teria atacado a boate Pulse na madrugada do último dia 12 não por terrorismo, mas por vingança contra os porto-riquenhos.
O entrevistado disse que Mateen contou a ele que teve uma relação sexual sem proteção com dois porto-riquenhos que conheceu na mesma boate. Disse ainda que um desses amantes confessou depois que era HIV positivo, o que segundo o homem, explicaria o ódio. "Ele odiava gays porto-riquenhos", disse o suposto amante do atirador.
De acordo com seu relato, eles se conheceram em um aplicativo gay de encontros e a relação durou dois meses. Também afirmou que os dois se viram entre 15 e 20 vezes e que os encontros ocorriam em um hotel de Orlando. Segundo ele, após o massacre, ele entrou em contato com o FBI para relatar a relação com Omar Mateen.
Conforme o suposto amante, a segunda esposa de Mateen sabia que ele frequentava bares gays e descreveu seu casamento como uma fachada para esconder a homossexualidade.
Segundo relatos de testemunhas recolhidos após o ataque, o atirador, de 29 anos, era frequentador da boate Pulse.
O ataque contra a boate, o mais violento nos Estados Unidos desde os atentados de 11 de setembro de 2001, deixou 49 mortos e 53 feridos. A polícia matou Omar Mateen ao invadir a boate..