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Estado de Minas

Longe de casa, inglês que mora em BH vê dano para o futuro após Brexit

Para Andrew Buckley, "ficar mais perto da Europa talvez fosse a garantia de um futuro melhor daqui a 50 anos"


postado em 25/06/2016 06:00 / atualizado em 25/06/2016 07:57

(foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)
(foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)
“Isso não vai desunir os ingleses”, aposta o professor de inglês Andrew Buckley, de 34 anos, contrariado com o resultado do referendo em seu país de origem, que aprovou a saída da Grã-Bretanha da União Europeia. Para ele, “ficar mais perto da Europa talvez fosse a garantia de um futuro melhor daqui a 50 anos”.

Embora esteja morando há mais de dois anos em Belo Horizonte, tendo se casado em janeiro com uma brasileira, Buckley sente um certo temor em função de o clima continuar controverso na Inglaterra. “Estava diferente do normal em relação às eleições de lá, que costumam ser animadas, alegres. Ao contrário, as pessoas estavam bem divididas, exatamente como vi nas últimas manifestações no Brasil, em que havia petistas e tucanos”, afirma o professor, que desconhecia o novo significado dado à palavra “coxinha” na disputa política brasileira: “Mas esse não é um tipo de salgado?”

Com pontualidade britânica, Buckley chegou rigorosamente às 16h no local marcado para a entrevista. A maior dificuldade foi entender o significado de coreto, dado como ponto de referência para o encontro na Praça da Liberdade, que deveria ser traduzido para “gazebo”, com pronúncia totalmente diferente em relação à que se usa em Minas. Dizendo-se realizando na profissão, Buckley planeja continuar vivendo com a mulher no Brasil, pois é admirador do “lifestyle dos brasileiros, em geral mais abertos e amigáveis”.


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