O presidente Barack Obama fez um apelo neste sábado aos americanos para que permaneçam unidos ante a ameaça terrorista, na véspera do aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001 e em uma crítica velada ao candidato republicano Donald Trump. "Diante do terrorismo, como nós respondemos importa", afirmou Obama em sua mensagem semanal de rádio, divulgada na véspera do aniversário de 15 anos dos atentados que deixaram quase 3 mil mortos nos Estados Unidos.
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Cientistas americanos nomeiam nova espécie de verme em homenagem a ObamaNova espécie de verme é denominada em homenagem a ObamaObama cita a diversidade como força e pede que terrorismo não divida os EUACerimônias em Nova York e na Casa Branca lembram os 15 anos dos atentados de 11/9Quinze anos após 11/9, EUA continuam sua guerra global ao terrorObama já denunciou em várias ocasiões a retórica bombástica de Trump em relação aos muçulmanos. Após o tiroteio de San Bernardino, Califórnia, em dezembro do ano passado, por exemplo, Trump defendeu a proibição temporária da entrada de muçulmanos nos Estados Unidos. Obama fez o discurso a dois meses das eleições presidenciais, nas quais Trump, um magnata imobiliário, enfrentará a candidata democrata e ex-secretária de Estado, Hillary Clinton.
Os atentados executados pela Al-Qaeda em 11 de setembro de 2001 - o primeiro ataque estrangeiro no continente norte-americano em quase 200 anos - romperam a sensação de segurança e empurraram o Ocidente para guerras que persistem até hoje.
Ao mencionar um dos dias "mais escuros da história de nossa nação", Obama destacou que muitas coisas mudaram desde os atentados. "Nós demos justiça a Osama bin Laden (líder da Al-Qaeda). Fortalecemos nossa segurança interna. Nós prevenimos ataques. Nós salvamos vidas", disse o presidente.
Mas ao mesmo tempo, completou, em referência aos ataques de Boston, San Bernardino e Orlando, Flórida, "a ameaça terrorista evoluiu".