A central de trabalhadores CGT, a maior da Argentina, aprovou nesta sexta-feira a realização da primeira greve geral contra a política econômica e salarial do governo de Mauricio Macri, mas ainda sem data definida, anunciou nesta sexta-feira um de seus líderes, Juan Carlos Schmid.
"Está decidida uma paralisação de 24 horas. Ainda não temos a data. A economia não arranca e já passaram sete meses com queda do consumo", disse Schmid em coletiva de imprensa.
Os sindicatos, controlados pela oposição peronista, pedem a reabertura de negociações salariais. A inflação chegará neste ano 43%, segundo o Banco Central. A maioria dos sindicatos acordou reajustes salariais abaixo de 35%.
A Argentina tem a maior taxa de sindicalização da América Latina, com 40% de quase 14 milhões de assalariados. Um terço deles não é registrado.
A decisão foi tomada durante uma plenária de líderes de cada sindicato.